8:41Alerta para o perigo da automedicação

Da Assessoria de Comunicação Câmara Municipal de Curitiba:

Farmácias devem alertar sobre riscos da automedicação
Farmácias e drogarias de Curitiba deverão informar consumidores sobre riscos do uso indiscriminado de medicamentos sem prescrição médica. O hábito, incorporado pela cultura popular, que tem sido motivo de preocupação pelas autoridades médicas, terá o alerta previsto em legislação municipal, conforme iniciativa  do primeiro vice-presidente da Câmara Municipal, Tito Zeglin (PDT). O projeto de lei, discutido e votado no plenário da Casa nesta terça-feira (3), foi aprovado pelos vereadores por unanimidade  e já teria  “sinal verde da prefeitura  para sanção”.A matéria prevê a colocação de placas informativas com a frase “Não tome remédio sem o conhecimento de seu médico, pode ser perigoso para a sua saúde”,  afixadas em local bem visível dos estabelecimentos que comercializam produtos farmacêuticos. Haverá também indicação para que  “todo medicamento  seja  mantido fora do alcance das crianças”. A  farmácia ou drogaria que descumprir a determinação receberá multa de R$ 300, aplicada em dobro nos casos de reincidência. A persistência na infração ocasionará suspensão do alvará de funcionamento por 30 dias. Diversos vereadores colaboraram na discussão, manifestando-se favoráveis à iniciativa. A vereadora Julieta Reis (DEM) ponderou sobre a aplicação técnica do projeto. De acordo com a parlamentar, “se fosse proibitivo, o projeto poderia causar entraves e problemas  de dependência exclusiva de consultas. Contudo, o alerta é necessário para a conscientização daqueles que procuram um medicamento sem qualquer referência médica apropriada.”
Automedicação
A conscientização sobre os riscos à saúde pela automedicação é importante, segundo Zeglin, porque este alerta já faz parte  das bulas dos medicamentos, em portaria da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. A intoxicação medicamentosa pode  ser causada por diversos agentes, considerando-se que cada organismo reage de uma forma, comprometendo seu efeito. “A troca indiscriminada de dicas sobre remédios contra dores em geral faz parte da nossa cultura. Porém, a conscientização sobre seus perigos é necessária”, afirma o autor do projeto. O vereador  lembra que dados da Organização Mundial da Saúde apontam para  a existência de efeitos colaterais e  erros em diagnósticos nas fases iniciais de uma  doença”. O Sistema Nacional de Informações Toxicofarmacológicas (Sinitox) também alerta para os elevados índices de intoxicação, que, muitas vezes, são a causa das  internações hospitalares.  O primeiro vice-presidente da Câmara chama atenção, ainda, para a necessidade da prevenção como forma de preservar a vida humana.

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