Um sábio e analista de comportamento no Centro Cívico prestou bastante atenção no que aconteceu ali no final do mës de março e tascou:
Na semana passada as galerias da Assembleia Legislativa do Paraná estiveram lotadas dois dias seguidos por sindicalistas. No primeiro dia, por causa da aprovação do salário mínimo regional. No segundo, para marcar o aniversário da luta pela aprovação da jornada de 30 horas para os profissionais da Saúde. Os caça-fantasmas, por sua vez, chegaram atrasados, perderam a pauta das sessões e não fizeram o que pretendiam, a não ser vaiar o líder do governo, deputado Luis Claudio Romanelli. A pergunta que não quer calar é a seguinte: por que os sindicalistas não aproveitaram também para protestar contra as barbaridades que acontecem no Legislativo e cuidaram apenas do próprio umbigo quando estiveram na Casa de Leis? Parece que o recado é claro – e corporativo: “Vocês podem barbarizar à vontade, desde que atendam aos nossos pedidos”.