Roberto Requião deverá deixar o governo no início de abril. A acusação que fez ao ministro Paulo Bernardo na terça-feira, sobre a questão da ferrovia, poderá então lhe cair na cabeça e ele talvez se dará conta de que entrou com tudo, e sozinho, num inferno político astral de dimensão planetária. Isso porque, aí, a turma do corrimão e de plantão do PMDB, tucanos do bico vermelho e outros sanguessugas de carteirinha vão abandonar o barco. Não demora, alguém salta na multidão e grita: “O rei está nu”.