Um sábio que olha o panorama político de dentros dos principais gabinetes dos poderosos e pela frieza dos números das pesquisas disse o seguinte pouco antes de a novela mexicana da definição do candidato do PSDB ao Governo do Paraná ganhar mais alguns intermináveis capítulos:
1) Alvaro Dias joga com a possibilidade de esticar essa corda até o máximo porque forçar a dúvida de Beto Richa de renunciar ou não ao cargo de prefeito de Curitiba em abril.
2) Se o senador for mesmo atropelado pela decisão de José Serra, candidato a presidente da República, o senador não sai da parada, a não ser que seja atropelado, porque vai aguardar o que acontecerá com o reflexo da decisão de Beto Richa renunciar.
3) Se Richa mantiver a média de 5% de vantagem nos números na primeira avaliação depois de abril, estará pronto para as urnas. Se cair na faixa dos 15%, Alvaro se assanha de novo.
4) O senador Osmar Dias também cozinha o galo por isso. Não saiu oficialmente da aliança e também aguarda a definição no poleiro dos tucanosm, por isso namora o PT mas ainda nem pegou na mão.
5) Se for aos finalmente na aliança com o PT, vai esperar as pesquisas para ver se haverá estrago ou não nesta aliança.
6) Os três candidatos mais fortes ainda sonham o cenário de Shangrilá: candidatura praticamente única. Beto com apoio de Alvaro e Osmar na chapa ao Senado; Alvaro com a unção através de Serra e com o irmão como candidato ao senado; Osmar com Beto continuando na prefeitura e o apoio do irmão.