Um deputado federal do PT disse ontem à noite que o nó que amarra a candidatura do senador Osmar Dias (PT) é que o jogo que faz, adiando a definição de uma possível aliança, deixa o partido, e principalmente Gleisi Hoffmann, que, com o marido, ministro Paulo Bernardo, banca esta parceria, de mãos atadas. Agora, informa o deputado, o lançamento de uma candidatura própria já não é mais possível, mesmo porque o partido não é forte no Estado. E Gleisi corre o risco de, numa não descartada desistência de Dias à disputa do governo do Estado, ter de mudar os planos de concorrer ao Senado, pois teria de enfrentrar uma dupla praticamente imbatível, formada pelo pedetista e o governador Roberto Requião.