Do Analista dos Planaltos
A suspensão da milionária e polêmica licitação para a manutenção da frota pública do Estado é o primeiro passo para desnudar o que há por trás de um assunto tão espinhoso como esse. Para começar, a licitação foi estimada em R$ 147,8 milhões para dois anos (R$ 73,9 milhões por 12 meses, valor 34% maior que o contrato anterior, que era de R$ 55 milhões).
Dentro desse orçamento, os maiores “clientes” da manutenção da frota são a Polícia Militar (R$ 48 milhões), a Polícia Civil (R$ 28,8 milhões), o DER (R$ 15,3 milhões) e o Corpo de Bombeiros (R$ 14 milhões). Juntos, eles somam R$ 106 milhões e respondem por 72% do gasto previsto.
Ao reconhecer que é preciso fazer “ajustes” no edital, o governo paranaense passa um atestado de insegurança sobre as regras que ele diz ter estudado por meses a fio. Por exemplo: reajustar a hora-homem de oficina para manutenção de veículo leve em 187% (de R$ 32 para R$ 92) atende a qual critério? E liberar a tabela de serviços para concessionárias é ou não é dar um cheque em branco para o conserto de carros?
Enfim, esse edital precisa passar pela malhação de Judas, pra ver se resiste aos questionamentos mais primários, que saltam aos olhos de qualquer leigo.
Pede para sair Reinhold Stephanes
Eita queijinho caro hein ratatuia?
Acho que ele explica. Com 80 anos ele iria fazer alguma sacanagem? Pra quê ? Levar pro túmulo?
Ei Antonio, é da índole