Não se fala outra coisa na Boca Maldita: os diários oficiais da Assembleia Legislativa que sumiram, segundo reportagem da Gazeta do Povo de ontem, foram colocados num daqueles ônibus escolares que estão em frente ao Palácio Iguaçu e também ao prédio principal da chamada Casa do Povo. Só que, como são todos iguais, o veículo se foi, sem ninguém ver, e não se sabe para onde. Como a explicação oficial é que a papelada histórica com os atos oficiais foram mandados para encadernação, antes de serem digitalizados, seguindo determinação do projeto de transparência anunciado pelo presidente Nelson Justus (DEM), tem gente que jura ter visto uma carreta com a montanha de documentos circulando por uma dessas canaletas dos ônibus expresso, sem conseguir achar a saída. Há ainda quem acredite que a papelada foi enviada a uma gráfica da cidade perdida da Amazônia, pois, depois de uma tomada de preço, ali se conseguiu algo mais em conta. Outros tudo ser embarcado no porto Itajaí e despachado para uma cidade da China, pelo mesmo motivo. Há também quem acredite que a maior parte dos documentos foram incinerados naquele famoso incêndio que deixou os andares de cima do prédio antigo chamuscado durante muito tempo. Bem, pelo menos nessa parte alguma providência foi tomada: pintaram tudo de azul calcinha.
Ei, seu Zé:
Traduz logo toda essa mensagem cifrada…