por Mané Galo
A RPC mostrou no jornal da hora do almoço uma mulher que chegou do Paraguai com sintomas da gripe suína e permaneceu várias horas num posto de saúde da Prefeitura a espera de atendimento. Tossiu, espirrou, reclamou da falta de atenção dos atendentes. Disse ao repórter da TV que nem uma máscara foi oferecida para que pudesse evitar a contaminação de dezenas de pessoas que se aglomeravam no local. Entrevistado pelo repórter, um médico da Secretaria de Saúde Municipal declarou que todos os funcionários que atendem o setor foram treinados e que se tratava de um fato isolado. Verdade ou não, a maioria dos burocratas costuma fazer planos em seus gabinetes e deixar que a turma de baixo realize o trabalho, mas sem fiscalização. Os tempos atuais têm demonstrado que o cuidado com a qualidade dos serviços prestados á população está caindo pelas tabelas diariamente em todos os cantos do país. Lembro de histórias lidas sobre o estilo de governar de Manoel Ribas, que costumava chegar num local de obra ou alguma repartição pública sem avisar. Mostrava com essa atitude que, além de planejar, cuidava da execução. O mesmo ocorria em tempos mais atuais na Secretaria da Educação, durante o governo Paulo Pimentel. O secretario Cândido Martins Oliveira tinha o hábito de visitar escolas estaduais de surpresa, para saber como os professores trabalhavam, quais as dificuldades que estavam encontrando e qual a opinião dos alunos. Não basta fazer planos e ficar sentado nas confortáveis cadeiras dos gabinetes. É preciso trabalhar junto com equipe dando apoio e cobrando qualidade e dedicação. Do jeito que a coisa anda, nesse surto de gripe que cresce diariamente, quem tiver fé é bom começar a rezar pedindo ajuda do céu. Porque, da terra, atchim!
não foi esse cândido que foi pego com a boca na botija? ou melhor, no bafômetro?
máscara… já se viu alguém de máscara no ambiente da Saúde Pública? Só em centro cirúrgico, e olhe lá…