MARK TWAIN
Sempre que você estiver do lado da maioria é hora de parar p’ra pensar.
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Como se a rua fosse dele
Lula foi às origens e praticou o nepotismo dos papas: ladrilhou com pedrinhas de brilhante a rua por onde passavam filhos e sobrinhos. Como os papas e a modinha, a rua não era dele.
Hihihi
O ministro Gilmar Mendes e o humor jurídico, do pessoal das leis, que tem graça pela falta de graça: diz que só falará de Dilma nos autos. Quer dizer nos processos em que ela for ré. O humor jurídico exige aqui os também sem graça rsrsrs, hihihi.
Frases ao léu
Os planos de saúde brasileiros são bancados basicamente pelas classes médias. Os ricos têm planos estrangeiros, que pagam de escovas de dentes a óculos de grau. Os planos brasileiros perderam 1,4 milhões de clientes, que voltam para o SUS. Afinal, o SUS é de todos. Com dólar alto também deve ter rico de volta ao SUS. O ministro da Saúde quer mexer no SUS, não explica bem como e por quê. Fica a dúvida: para mandar de volta os 1,4 milhões aos planos de saúde? Se não explica, ficamos imaginando espertezas do governo Michel Temer.
Neoliberalismo e neopeculatismo
Os petistas voltaram ao nhenhenhém do neoliberalismo, que o ‘golpe’ estaria por instituir. Coisa mais gasta, cansativa, vem do tempo em que o PT fazia oposição a FHC, que preparou o solo para Lula. Se perguntarmos a dez petistas o que é neoliberalismo, nove e meio não sabem.
Bem examinadas, Dilma incorporava políticas neoliberais em seu governo. Os petochorosos querem mesmo é a volta do neopeculatismo, praticado desbragadamente nos governos Lula e Dilma. Mera cortina de fumaça para esconder a pindaíba em que Dilma deixou o Brasil.
Desfalque na Suíça
A Suíça devolverá ao governo de São Paulo dinheiro encontrado em contas atribuídas ao deputado Paulo Maluf, aquelas coisas de roubalheira. Maluf nega que ser dono do dinheiro.
Um caso surpreendente. Se o dinheiro não for de Maluf, como o deputado jura de pés juntos, a Suíça estará desviando dinheiro de seus confiáveis e respeitável bancos.
Nem prêmio nem resfriado
O filme ‘Aquarius’, que disputou pelo Brasil o Festival de Cannes não obteve nenhum prêmio dos conferidos à sétima arte – ainda não existe o de Menção ao Ridículo Extra Exibição. Mas o elenco lá presente conseguiu seu instante de fama ao desmoralizarem o país que representavam com os cartazes condenando o ‘golpe’ contra Dilma. O diretor Kleber Mendonça saiu no lucro: fez seu exibicionismo ridículo e tem no Brasil à sua espera o salário da boquinha no extinto-recriado Ministério da Cultura.
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(ROGÉRIO DISTÉFANO)