por João José Werzbitzki
As casas polonesas antigas, dos imigrantes, foram feitas com toras, sem pintura. Para preservar algumas destas relíquias remanescentes, quando da visita do Papa João Paulo II a Curitiba, foi criado o Bosque do Papa, com algumas destas jóias de construção árdua. Creio que o prefeito era Jaime Lerner. Agora não é que a Prefeitura de Curitiba, de Gustavo Fruet, mandou pintar as casas de branco, desrespeitando o patrimônio histórico polonês no Paraná! Seria o mesmo que pintar Outro Preto de marrom e o Pelourinho de preto. Inadmissível barbárie à memória dos poloneses no Paraná e em Curitiba.
Sim, foi na gestão do Prefeito Jaime Lerner. O bosque do Papa, implantado em patrimônio público do estado, teve suas casas coloniais respeitando o estilo polonês, muitas ainda nos encontramos em municípios do Paraná, como Marechal Malet e outros com predominância étnica polonesa.
A mudança do visual deve ter sido feito por orientação e graça de algum iluminado que hoje campeia na Prefeitura.
Não é de hoje que esta administração e aí no caso envolve a Secretário do Meio Ambiente e Fundação Cultural, que parece que tem a intenção de descaracterizar tudo que marcou a cidade em tempos passado.
No presente caso, não sei como fica a opinião da Danuta, fiscal e guardiã do Bosque do Papa, onde muitas vezes até tem o exagero de imaginar que lá é uma espaço só seu.
Não lembro bem, mas um dia desses houve uma postagem aqui no blog que falou sobre a comunicação da Prefeitura nas redes sociais e que isso tem um efeito multiplicador. É claro que sim, mas esse efeito deveria levar em conta o que foi feito de bom na cidade em épocas passadas que não voltam mais. Quando acontece coisas assim dá a nítida impressão que querem mudar a história urbana e cultural da cidade. Esquecem que ainda existe povo aqui que tem memória e que participou diretamente em tudo isso que existe aqui e muitas vezes não se dá o valor a cidade e assim procuram administrá-la numa sala com ar condicionado e um computador passando disso além das redes sociais , a uma administração meramente virtual onde tudo pode ser criado e modificado a gosto e hora de quem que seja. Não é bem assim.
“Chamem o síndico”
Puxa vida! Que prejuízo gigantesco ao mundo! Crianças morrendo de fome e o digníssimo preocupado com uma demãozinha de cal?
É, deve ter sido o Gustavo, pessoalmente, que mandou pintar de branco, só de birra.
Perdoem a ignorância do prefeito, ele não sabia que as referidas casas precisavam permanecer como estavam. Achou por bem o insigne prefeito, acolitado por um destes cuecas de seda, remanescentes do tempo da implantação das supracitadas casas, que lascasse uma de mão de cal naquelas “velharias”.
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Tem gente demais que fala um monte de bobagem e sem saber o que é realidade e como foram feitas a obras que até hoje aí estão. Esse povo diz um monte de asneiras e se acham os intelectuais da atualidade, aproveitam os espaços de hoje para falar bobagens e para dizer coisas que são sem nenhum sentido a não ser ignorância . Essa turma que hoje se manifesta nos blogs poderiam antes de dizer qualquer coisa procurar informações e depois comentar. “supracitadas casas” foram consideradas ´na época ícones de um momento para a cidade com a visita do Papa João Paulo II e com isso uma homenagem também à colonização polonesa da região, aliando duas coisas a história e a preservação do bosque que se transformou em Parque e é visitado por milhares de pessoas nos anos que passam, Então pessoal não houve interferência de ninguém que remanesce de administrações passadas, pois se houvesse a cidade estaria bem melhor.