Na licitação para o prédio anexo do Tribunal de Contas do Paraná, eliminaram todas as empresas concorrentes da Sial, a que deflagrou a operação Cartas Marcadas do Gaeco e que prendeu meia dúzia por suspeita de fraude. Uma delas, a Espaço Aberto, foi limada sob alegação de que teria prejuízo de quase R$ 500 mil no negócio, conforme aqui foi publicado na sexta-feira (20) na denúncia do advogado Homero Marquese, ex-funcionário do TC, e hoje berrada na manchete do jornal Gazeta do Povo. Que coisa! Ninguém entendeu o zelo da Corte para com a saúde financeira da empreiteira e agora ficam atirando pedras por esse excesso de cuidado… Espera-se que nessa semana não só o TC esclareça toda a situação como também os nobres deputados da Assembleia Legislativa do Paraná, a quem o órgão está atrelado, e de onde sai o dinheiro para sustentar suas atividades, se pronuncie a respeito.
A Espaço Aberto é especialista em prédio de tribunal de contas: fez a obra do prédio do TCE de Santa Catarina. Prejuízo eles nunca tem, a tática é sempre atrasar a obra e faturar nos aditivos. Mas fizeram bem em eliminá-la, ela está mal das pernas, com abandono de obra de rodovia (SC-403) e atrasos em aeroportos (Floripa e PAlegre) , pode até ser declarada inidônea proximamente.