A reportagem da rádio CBN percorreu hoje algumas quadras num ônibus da Marcopolo igual ao que estava Cleonice Gouveia, a auxiliar de serviços gerais que morreu porque a porta se abriu, ela caiu e foi atropelada em seguida. A empresa e a Urbs, empresa da prefeitura que administra o sistema de transporte, queriam demonstrar que há segurança no veículo, pois a porta foi forçada várias vezes e não abriu. Contando ninguém acredita. Vamos devagar aí, gente! Cleonice vai ser enterrada daqui a pouco. Ela morreu porque porta abriu – e fim de papo. Alguém terá de ser responsabilizado por isso e indenizar a família. Uma vida acabou de forma trágica porque houve uma falha gritante. Ou do equipamento, ou dos do motorista ou mesmo da Urbs que administra o transporte coletivo por não impedir, com fiscalização ou obrigando as empresas a colocar mais ônibus nas linhas, que os veículos trafeguem entupidos de gente. Essa demonstração feita hoje é um despropósito e um desrespeito à vítima e à família dela.
bravo, zé beto! sempre te desço o cacete, mas agora mereceste os parabéns!
Perfeito.
Concordo plenamente, com suas palavras Zé, alguem deve ser responsabilizado, embora estejamos no Brasil, e ninguem se surpreende se nada for feito.
Outro comentario que tenho a fazer é que, há falta de onibus, falta de fiscalizãção, etc, isto sempre houve mas faz 8 anos que trafego de busao pela cidade de curitiba, por varias linhas, inclusive esta de araucaria, e o tenho a dizer é que a muita falta de paciencia, e respeito dos usuarios, que se socam no primeiro onibus que aparece, nao tem paciencia para esperar outro, a impressao que da é que é o ultimo onibus que vai passar no ponto, é muita gente pra poco onibus ? Sim, mas a 8 anos, eu saio meia hora antes de casa, outra meia hora antes do compromisso marcado, espero 2 ou 3 onibus, e vou tranquilo, sem aperto, sem stress.
Esperamos que a morte de Cleonice nao seja em vão, por que é sempre assim, o povo fala fala fala, mas só é feito algo de concreto quando acontece tragedias como esta.
A responsabilidade civil é objetiva da Empresa de Onibus, não interessa se o ônibus tinha uma, duas pessoas ou estava entupido de gente, se tem trava de segurança ou não nas portas, salvo se existiu culpa exclusiva da vítima.
Viva os R$ 2,20!!! E a Prefeitura e a URBS às favas com Art. 3.º, III, da Magna Carta! É sempre assim. Precisa morrer alguém para a tomada de medidas pertinentes… ‘Vamo-que-vamo’ no “melhor” sistema de transporte coletivo do mundo! Como se ninguém soubesse que a URBS ganha por catraca rodada e as empresas concecionadas por km rodado. Será que mais ônibus nas linhas não seriam mais km rodados para as empresas? Desculpe a sinceridade Zé!
É como naquela canção do CB Marcelo D2:
“Deixa,deixa,deixa
Eu dizer o que penso dessa vida
Preciso demais desabafar
Ok, então vamo lá, diz
Tu quer a paz, eu quero também,
Mas o estado não tem direito de matar ninguém
Aqui não tem (…)”
Zé Beto – correto, oportuno e pertinente. O primeiro ato da administração pública é se eximir ou tentar dizer que foi uma fatalidade. Ouvi a reportagem. A demonstração foi feita num ônibus “similar”, já que o envolvido no acidente está retido para perícia. Disseram então, ou quiseram demonstrar, que a segurança é completa. Só que o fato ocorreu no outro ônibus. Esta a realidade nua e crua. Ocorre que a situação do Paraná, hoje, é a da irresponsabilidade dos gestores públicos, dada a inapetencia das ditas autoridades de controle público em por cobro nos descalabros ou incúrias dos centros de poder. Daí o primeiro ato do que estão no segundo e demais escalões é dizerem logo que os fatos não deviam acontecer. Mesmo já acontecidos. O transporte coletivo como o tráfego em Curitiba estão doentes, precisam tratamento, seja ou não época de eleição e pretensões políticas. É preciso apurar com serenidade, mas não podemos vilipendiar o sentimento da familia afetada pela tragédia. Est modus in rebus.
Retificando: A prefeitura e a URBS às favas com o Art. 1.º, III, da CF.
ZE , que blog mais poluido hein ? varias colunas nada a ver com nada. ou invez de encher sardinha e cobrar as reportagens contra as pessoa, porque vc nao enche seu blog com coisas uteis, tipo falar o bem das coisas e nao ficar betendo nos outros. Acorda hein , “o dia ja vem raiando e a policia ja esta de pe ” pensa nisso
Se esses gênios da marquetagem fossem da ANAC e tivessem que simular o acidente com o avião da TAM em Congonhas, como iam fazer para escapar da trolha?
Não sei se é o caso de matar alguém da URBS porque a pobre moça faleceu, mas essa “reconstituição” 24 horas após o acidente é, com o perdão da semelhança da palavra, um “acinte”. É aquele negócio do cara que dar um drible a mais e entrega a bola para o zagueiro adversário. Perderam uma excelente chance de ficar quietinhos, cada qual no seu canto, esperando a poeira baixar. Se era para criar um fato e aparecer, melhor fariam se programassem uma visita à família e providenciassem ajuda na forma de creche para as crianças, pensão, essas coisas.
Escrevo pela ultima vez nesse espaço. fui censurada por um comentário que não ofendia a ninguém, apenas dizia o que eu achava.
Só mais uma coisa a dizer: quando fatalidades acontecem, se temos saúde, podemos mais facilmente sobreviver. Já quando estamos doente…
Tivesse a porta se aberto sem ninguem obrigado a estar ali, apenas abriria a porta.
E ao seu Delcio: falta de paciencia? voce nunca foi usuário de transporte coletivo. às vezes espera-se tres ou quatro e, de novo vêm lotados.
Me animei em falar o que pensa o cidadão usuário. que pena.
Fica Beto!
Realmente, tennho que concordar com a maioria, muito boa a análise. Agora, vai ver os blogs de baba-ovo por aí, nem uma linha. Daqui a pouco vão dizer que a culpa é das pessoas que andam nos ônibus ao invés de carro. E dá-lhe aumento de passagem.
Boa, Zé! Agora sim! “Segurança completa” no nariz dos empresários de ônibus e da Urbs. Já pegaram 77% dos trouxas na eleição, agora querem enganar quem? Não falo nem em culpa, mas a RESPONSABILIDADE é da Prefeitura, da Urbs e da empresa de ônibus, SIM SENHOR! O resto é conversa de PUXA-SACO.
É triste o ocorrido, mas dá pra pensar, o que diz o Zé Ramalho, Êêê vida de gado, povo marcado ê, povo feliz. Será?
Dou 3 dias pro caso cair no esquecimento.
Alguém ja deve ter apertado as porcas soltas da porta macabra.
Esses dias estava viajando de Inter 2 e a porta de segurança estava aberta e o pessoal estava com medo.
Por sorte não aconteceu nada, mas era um aviso.
É um absurdo o transporte coletivo na cidade. Nesta terça-feira à tarde, estava no ônibus da linha Interbairros I quando o motorista dirigiu de um ponto de ônibus a outro, numa velocidade considerável, com as portas de trás abertas! Sorte que no ônibus não havia ninguém em pé. A única que se levantou fui eu para descer no próximo ponto por aquela porta aberta. Nesse momento vi o perigo que corria em caso de uma freada brusca ou de uma dobrada na esquina.
Não só a Urbs deve ser responsalizada pela tragédia, mas também , o prefeito Beto Richa que, em última análise é o responsável pelo TC em Curitiba.
pato ou pata? não existe censura de comentário. o titular apenas deleta o que acha que deve deletar.
O pior: a imbecilidade de sugerir que a culpada é a usuária, pois há uma área, pintada em amarelo, onde os passageiros não devem permanecer. Uma demarcação, virtual no espaço tridimensional, onde o cidadão não pode permanecer. Em um ônibus super-lotado. Em um sistema em que, se o usuário não embarcar em um ônibus apinhado, também não embarcará no outro, que estará igual e em uma sequência deles, todos entupidos. Se não entrar e ficar amassado, entre a porta e as outras vítimas, sobre a faixa amarela, não poderá ir para onde precisa. Uma sugestão: por que as autoridades policiais e de trânsito, cumprido a legislação em vigor, não fiscalizam os ônibus e os autua, um a um, pelo excesso de passageiros? Por que as autoridades não realizam a retenção dos ônibus com lotação irregular, cumprindo a legislação de trânsito e, principalmente, sua obrigação constitucional de preservar a vida e a integridade física das pessoas? Vergonha para os curitibanos e a farsa do sistema exemplar de transporte coletivo, onde a ganância e o lucro cartelizado e desmedido predominam. Onde o cidadão, paga muito e pouco recebe, vítima impotente da falta de vergonha na cara!
Será preciso colocar o “Sr. Prefeito, e seus puxa-saco, mais os empresários do transporte coletivo, por dois dias apenas, num tubo lotado, para pegar um Ligeirinho entupido para ir pro trabalho e com horário a cumprir, para que entendam que o sistema coletivo de Curitiba está em colapso? Está estampado… não enxerga quem não quer… ou por que não compensa enxergar… mas, a cidade escolheu….”FICA BETO !”…
Eu ia responder o “P”a”T”o, mas ele nao vai mais vir aki né, então deixa pra lá.