11:58O mais conservador

Do deputado federal Gustavo Fruet (PSDB), em entrevista ao Jornal do Estado (www.bemparana.com.br):

O Paraná que é vendido como estado progressista – e é em muitas áreas – é o estado mais conservador da política brasileira. É o Estado que não teve capacidade de ter governadores além de Jaime Lerner e Roberto Requião nos últimos vinte anos. Cada um no seu tempo cumpriu o seu papel, mas isso mostra como é difícil romper com as barreiras do conservadorismo na política estadual. Sem ilusão, eu não aceito mais o discurso ideológico que esse é um governo de esquerda e o outro era de direita. Pode servir para a torcida, para os fanáticos ou para cínicos. Mas não serve para a realidade do processo eleitoral do estado.

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6 ideias sobre “O mais conservador

  1. girso gadelha

    E nem adianta ele falar isso, porque o paranaense é tão BURRO que não conseguiria entender – se lesse, é claro.

  2. Claudio Henrique de Castro

    Olha Beto,
    O conservadorismo manifesta-se na manutenção dos personagens que vão do primeiro ao terceiro escalões nos três poderes, trocam pessoas, permanecem os grupos. O patrimonialismo, o imobilismo, o clientelismo e o nepotismo são fortes marcas do Estado do Paraná, o mais pobre o Sul e Sudeste.
    A nossa plutocracia (os ricos) acabou pois a globalização fulminou as empresas paranaenses, todas, até as mais tradicionais.
    Sobraram os filhos e netos da política arcaica que não tem projeto algum e buscam a todo custo se manter no poder.
    Logo o Paraná entrará num colapso econômico sem precedentes, aí nossa “elite” vai passear na Disneylândia ou dar um passeio “nas Europa”.

  3. Eugenio Belo

    O Deputado Fruet está coberto de razão. Não por acaso foi escolhido o melhor parlamentar do Brasil.

  4. jango

    O post e os comentários são extremamente interessantes e ensejam uma reflexão muito oportuna. Some-se a este segmento de conservadorismo, que tem dominado os poderes públicos do Estado, a sua degeneração estabelecida com o compadrio escabroso dos últimos tempos entre os poderes públicos e/ou as ditas autoridades de controle público do Estado e está aí manifestado porque o Estado do Paraná tornou-se apostrofado pelo deputado Fruet como o território onde “nada é apurado, ninguém é punido”. As denúncias públicas são reiteradas e nenhuma atitude é tomada contra atos do centros dos poderes, nenhuma satisfação é dada à sociedade, inobstante as prerrogativas, os mais régios salários pagos pelo povoe calhamaços de leis e normas para atuar. Este segmento conservador, detentor dos cargos públicos fundamentais, ao menos no passado, legou alguns surtos de desenvolvimento social e melhoria dos serviços públicos. Mas houve o debacle mediante o compadrio descarado e afrontante. Hoje os poderes públicos não servem tanto à sociedade como deviam porque tomam muitas vezes como prioridade seus interesses personalíssimos e corporativos. Veja-se o caso do nepotismo: a resistência é fragrante. O pedágio: há um passivo judicial de mais de 200 milhões em ações judiciais perdidas pelo Estado que, devido à incompetência e à renitência do governo, vai arrombar o erário público, e, embora este fato tenha sido levado a público, nenhuma apuração de responsabilidade por esta aventura judicial, sem precedentes, numa causa perdida, é levada a cabo pelas ditas autoridades de controle público. Como se o erário público não lhes dizesse respeito, visto que, com ou sem passivo judicial, seus régios salários estarão, para sempre, garantidos. O povo que se esfole. A sociedade paranaense está reprovada em contabilidade política, não sabe apurar o custo do voto, não reage a este estado de coisas, vai, assim, passivamente pagando a conta, o pato, a futura, o passivo, os nepotes, os comissionados, e as férias governamentais a cada 76 dias a Paris, Dubai, Japão, veremos a próxima, e ficando sem segurança, sem educação e sem saúde públicas de qualidade, entre outros serviços públicos, totalmente refém do tal segmento conservador que já se arregimenta para as próximas eleições. Até quando ?

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