Do analista do Planalto:
Com a decisão do ministro Dias Toffoli, que declarou-se suspeito para julgar a legitimidade da candidatura do prefeito de Maringá, Roberto Pupin (PP) ( “Afirmo suspeição por motivo de foro íntimo”, escreveu em seu despacho), Ênio Verri (PT) perde o único voto que parecia ser garantido no julgamento, já que Toffoli é ex-advogado do PT e foi chefe da Advocacia-Geral da União (AGU) durante o mandato de Lula. Verri entrou com ação alegando que Pupin estaria exercendo um terceiro mandato, pois foi vice de Silvio Barros em dois e assumiu a prefeitura em algumas ocasiões. No fim de abril o ministro-relator do caso Marco Aurélio Mello votou pela legitimidade da candidatura de Pupin. Logo após o voto e a explicação, foi pedida vistas do processo, adiando a votação do caso. Agora ele deve voltar ao plenário, com o placar de 1×0 para Pupin e com Toffoli impedido de votar. Recentemente o pleno do TSE deferiu por unanimidade o registro do vice-prefeito Claudio Ferdinand que também havia sido impugnado pelo TRE.
Das duas, uma, ou o ministro pirou ou perdeu a memoria, porque julgou sem qualquer resquício de pejo o ex-chefe. E agora se declara impedido por motivo de suspeição e foro intimo? O cara só pode ter pirado.
Aí vai:
http://www.josepedriali.blogspot.com.br/2013/06/toffoli-o-ambiguo.html