Uma ideia sobre “A VIDA COMO ELA É

  1. Parreiras Rodrigues

    Entendi o porquê de Buenos Aires. Avenidas largas, 60, 80 ms., e pontilhada de bosques e praças profusamente arborizadas. Não há como concentrar as emissões dos escapes.

    Em San Izidro, pertinho, fizeram a cidade diferente da merda que a gente pratica aqui. Dou como exemplo, a criação da minha Santa Isabel do Ivai – O maior produtor de abacaxi* do Sul brasileiro. A companhia colonizadora, a Leme Ferreira, abriu uma lareira em meio à mata virgem, na sua gleba, a 19, de três mil ms por dois. Tratores D-8, D-4, machados e trançadores, derrubaram tudo, mas tudo mesmo, das grossas perobas e figueiras e jatobás de até 10 metros de diâmetro, até o indefeso jaracatiá. Veio o agrimensor, o engenheiro e riscou ruas e avenidas, quarteirões, lotes residenciais (lá, a gente fala datas), o local da igreja matriz, das praças, das indústrias. A família comprava uma data de 12 por 30, cercava-a com balaústre ou muro de alvenaria e construia a casa de 9 metros por 20, digamos, o resto do terreno, ela cobria de calçada, plantando no máximo, dois pés de laranja, um abacateiro. No meio das ruas e avenidas, a arborização urbana.
    Bem, em San Izidro, o morador compra o terreno, mede o tamanho que vai fazer a casa e derruba só o mato daquela área. Resultado: As famílias moram em chácaras, no quadro urbano.
    Que vergonha da nossa ignorância!

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