Hoje os deputados estaduais vão aprovar o tarifaço envolto com o papel da Carta de Puebla que leva a rubrica dos donos das grandes redes de supermercados. Nenhuma entidade de classe ou sindicato que vai sofrer na carne, junto com a ninguenzada, a tunga, abriu a boca para reclamar. Depois da fatura consumada, os nobres legisladores entram em férias, cônscios do dever cumprido, à espera do bimbalhar dos sinos do Natal e do soar dos tamborins do Carnaval. Expressionante!
Esta aliança do Requião com os supermercados dá margem não só a tunga. Há também sacanagens contra os funcionários dos supermercados. Por exemplo: a os caixas ganham o mesmo em qualquer lugar. Em todos os Mercados, os caixas ganham 460 por mês. Menos que o mínimo regional, decretado pelo governador. E ninguém fiscaliza. Resultado: quem sofre, além dos caixas, são os consumidores que precisam esperar um tempão na hora de pagar as mercadorias. Tudo porque tem pouca gente disposta a receber a merreca que os donos de supermercados pagam, com a conivência do doutor Requião. E não há como repor quem pede demissão.