Da analista dos Planaltos:
Num dia como hoje, um 22 de outubro, há 100 anos, morriam o capitão João Gualberto e o monge José Maria no combate do Irani, em Santa Catarina. Era o início da Guerra do Contestado – jagunços e fanáticos enfrentando forças nacionais e estaduais, do Paraná e de Santa Catarina. Por que será que a experiência de Canudos, na Bahia, ganha tão mais importância na história do Brasil do que esse conflito sulista, que durou mais tempo, resultou em muito mais mortes, infelizmente, e envolveu um sério conflito social? Aliás, o Contestado também pode ser visto como um trailer de como se desenvolveria a história do Brasil e sua rendição ao capital estrangeiro.
o Contestado não teve (na época) nenhum escritor do porte de um Euclides da Cunha para contar a história.
Falou tudo. Ainda hoje vivemos Contestados e Canudos. ACarlos
pensei a mesma coisa, Maringas: a falta que fez o Euclides da Cunha. Mas ainda dá pra recuperar.
O filme O Contestado de Sylvio Back é genial.
Veio o espírito do capitão João Gualberto (que ainda não reencarnou) e narrou sua morte: uma facada no meio do rosto, os olhos saltaram e ele de cima (espírito) viu tudo aturdido.
Nunca imaginou que seria vencido. A metralhadora encalhou no balhado e não disparou um tiro sequer. Todos mortos, trucidados a facadas.
O Paraná encostava no RGS e quem ganhou nisso tudo (e muito) foi o capital estrangeiro.
Milhões de pés de araucária exportados.
Milhares de brasileiros mortos.