João do Suco , presidente da Câmara Municipal de Curitiba, anunciou a revogação de todos os processos de licitação de publicidade da Casa. No plenário teve vereador que certamente pensou na frase-clichê “cortar na própria carne”, mas preferiu ficar quietinho. Confiram:
O título da matéria deveria ser “admissão de culpa”. A respeito do assunto, é irrepreensível o raciocínio do prof. Rogério Distéfano:
PORTA ARROMBADA, TARAMELA NELA
Sex, 04 de Maio de 2012 09:43
JOÃO DO SUCO, presidente, cancela os contratos de publicidade da câmara municipal de Curitiba. Diz que a casa fará economia de R$ 1 milhão por ano. Responde à indignação pública pelos contratos das gestões de João Cláudio Derosso, seu antecessor, com a empresa da mulher.
Derosso, para quem não sabe, licenciou-se e depois deixou a presidência sob o bombardeio pela imprensa. A decisão de Do Suco confirma que nas gestões Derosso a câmara gastava por ano R$ 1 milhão desnecessários em publicidade.
Ninguém quer ver: se a câmara pode economizar R$ 1 milhão por ano em publicidade a câmara não precisa gastar R$ 1 milhão por ano em publicidade. Portanto, se se gastou R$ 1 milhão sem necessidade isso se chama ato de improbidade.
Bem examinadinha, a improbidade deriva para o peculato. E peculato é um crime compósito de furto, estelionato e apropriação indébita praticado por agente público contra o patrimônio público. Isso também ninguém quer ver. E se vê não fala.