Deixe que passe, deixe que vingue, deixe que colha, deixe que morra.
É mais um passo no grande espaço de um abraço sem medidas.
É o amor passado no presente do distante futuro.
Que nunca chega, nunca chega, nunca chega. E eu nem vi.
Eu me aconchego nesse tempo que me chega sem preço:
Apreço do olhar cansado de buscar. Ah! Que belezura.
Quanta formosura há neste caminhar.
de Ticiana Vasconcelos Silva (http://paradoxodoser.blogspot.com/)