Não funciona assim. Até que se descubra uma falcatrua do nobre e poderoso doutor, seja ele ministro, senador, deputado federal ou estadual, vereador, governador, prefeito, funcionário público do alto escalão, juiz, desembargador, etc, o fulano é tratado como o ser humano dotado de uma competência e sabedoria absurdas, além da aura de anjo cuja honestidade pouca gente duvida. Depois, desfia-se um rosário de podridões e o elemento só não vai para a cadeia porque no Brasil é assim mesmo. Mas perde o poder e os amigos de sempre, apesar de manter o padrão de vida amealhado com a técnica de enfiar a mão pelo gargalo aberto e fácil do jarro onde está o dinheiro público. Para arrematar, ele ainda é execrado por aqueles que continuam atuando, pois é taxado de incompetente. Não é de dar dó?