Do enviado especial:
Ontem, durante o Seminário da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional na Assembleia Legislativa, o ex-governador Orlando Pessuti (PMDB) elogiou a iniciativa da deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) de regular a propaganda de prefeituras, do governo do estado e das Casas Legislativas, pagas com dinheiro público. Ela quer que o mesmo rigor na cobrança de publicação do CNPJ da empresa prestadora de serviços para veiculação de propaganda eleitoral dos candidatos, tiragem e custo do material, seja aplicado às publicações, peças e campanhas das propagandas institucionais. Pessuti aproveitou para informar que a mulher dele, Regina, acha que as recomendações do Ministério da Saúde colocadas nas embalagens de cigarro para alertar sobre os perigos para a sa[ude, deveriam ser aplicados nos rótulos das bebidas alcoólicas. Um dos exemplos seriam imagens de acidentes provocados por embriaguez.
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No ano passado ( 09/11/2010 ) apresentei na CMC projeto semelhante ( 005.00182.2010 ) , que na realidade foi baseado na proposta apresentada na Câmara Municipal de São Paulo, a pedido do Movimento Voto Consciente.
Infelizmente, nosso projeto não foi acatado pela Comissão e Legislação da CMC .
Agora, já seria oportuno e interessante para nossos cidadãos, se os veiculos de comunicação tomassem a iniciativa e colocassem os valores pagos pelos anúncios oficiais.
+ 1 abraço
Tico Kuzma
Pena que ela não não deu idéia para o PT fazer a mesma coisa no Governo Federal e nas ONGs,
Acho, que o Pessuti esquceu de dizer que a mulher dele fuma, e muito, razão pela qual acho que se não funciona co o cigarro, acho que não funcionaria com as bebidas alcoolicas.
Ridículo ao quadrado.
Que moral tem quem inaugurou o Palácio Iguaçu inacabado para se manifestar em assunto que não
conhece?
O que a deputada quer é de uma ignorância sem limites e sem igual. Ela não entende nada, absolutamente nada, dos procedimentos das agências de publicidade com a mídia, com os fornecedores e com os anunciantes.
Quando um governo contrata uma campanha, contrata uma agência. Os fornecedores são contratos pela agência, que os remunera e é a responsável perante o anunciante.
Quanto a colocar o CPF, ou o CNPJ, como o farão no rádio, ou na internet?
Parem de brincar de donos da verdade e de gestores idôneos da causa pública e vão trabalhar de verdade, legislando para melhorar a vida das pessoas.
JJ
Quanto ao Tico Kusma:
Os veículos, como empresas, só devem satisfação do que faturam à Receita Federal, ou Estadual.
O senhor publica o quanto ganha? Não, né?
Então, vá trabalhar em algo útil para o povo!
A propaganda e a publicidade do governo é licitada por ele e auditada pelo Tribunal de Contas. Ponto final.
Para que complicar, sob o pretexto de arrumar nada?
JJ
Vamos deixar de inocência e reconhecer que o chuncho entre os governos e as agencias de publicidade é grande. Põe aí também as produtoras de video. E ainda as malfadadas Secretarias de Comunicação, que servem para facilitar o chuncho. É uma pequena turma se esbaldando de ganhar dinheiro público e só não enxerga quem não quer. No Paraná os exemplos são fartos e nada ocultos.
Não sei se a proposta da deputada procede ou não, mas que é hora de colocar a lupa nesse vespeiro, isso é. E não ficar esperando que o Tribunal Faz de Conta faça alguma coisa. Se nos escândalos da Alep o povo não pode contar com ele, muito menos no caso da publicidade.
Eliana Calmon para presidenta do Brasil!