O Solda é Solda. Sim, repito, porque é isso mesmo. Pois não é que o rapaz mandou bilhete, com a charge acima, vencedora do Salão Internacional de Humor de Piracicaba de 1975, em plena ditadura, propondo parceria? Quase caí da cadeira, afinal, o Solda é Solda. Então, ficou assim: ele manda, eu publico – e todos nós ganhamos. O nome do espaço veio na mensagem.
Zé Beto:
Obrigado pelo “rapaz”. A charge foi uma das vencedoras do Salão daquele ano, em que surgiram os grandes cartunistas brasileiros: Angeli, Glauco, Lailson, Paulo e Chico Caruso, Alcy, Laerte (me perdoem o Alzheimer Transitório, mas posso ter esquecido alguém); enfim, o Salão de Piracicaba foi o início de um longo caminho em direção à liberdade de expressão. E aqui estamos nós, de novo.
Solda
sensacional, zé beto. parceria solda, essa. parabéns!
Sabe, antes de tornar-se fotógrafo quis ser desenhista, precisamente cartunista e chargista. Até tenho dois ou três livros aqui no qual eu debruçava para aprender. Descobri que se tratava de um dom, quase uma predestinação de fazer os outros pensarem através dos desenhos, ironias e afins. Diante dos meus rabiscos também descobri que fotografar uma situação era mais fácil do que desenhar. Enfim, esse negócio de ser chargista e saber externar as “sacadas” não era pra qualquer um. Por isso, concordo com o Zé, todos nós ganhamos e muito com talentos como Solda, e outros magníficos desenhistas-pensadores dessa nação. Vou acompanhar.
Xiiiiiii… danô-se: primeiro o Marco Jacobsen, depois o Noviski e agora, o golpe de misericórdia: Solda. Com uma concorrência assim, vou colocar meus pincéis na mochila e me mandar pra Passargada! heheheeh
Maravilha de elenco, hein, Zé! Eu, que já era fã, agora vou ficar fã-nático!
Um abração…
Simon
Cartunistas bons temos muitos. Cartunistas ótimos e ao mesmo tempo redatores inteligentíssimos, só o Solda. Traço apurado e texto afiado, ou vice-versa. Itararé não tinha a menor ideia do que estava exportando para Curitiba. Sorte nossa.