18:08Santa Zilda Arns

Da Folha.com

 

Igreja quer beatificar Zilda Arns, fundadooa da Pastoral da Criança

 

A Igreja Católica quer beatificar a médica pediatra e sanitarista Zilda Arns, vítima do terremoto que devastou o Haiti em 2010. Ela morreu aos 75 anos.

O processo para a beatificação será aberto em 2015, segundo o arcebispo da Paraíba e presidente do conselho diretor da Pastoral da Criança, dom Aldo Di Cillo Pagotto. Há uma norma da Igreja Católica na qual os pleitos de beatificação e santificação só podem ser apresentados à Santa Sé após cinco anos da morte.

Zilda é reconhecida internacionalmente pela criação das pastorais da Criança e do Idoso e pela atuação nessas entidades beneficentes. “Há o desejo de que as virtudes de dra. Zilda sejam reconhecidas”, afirmou dom Aldo em entrevista à Rádio Vaticano.

Caberá ao arcebispo de Curitiba, dom Moacyr Vitti, postular oficialmente o pedido após obter autorização da Congregação dos Santos. Não há prazo para conclusão do processo.

“[Uma vez autorizados] começaremos a coletar os testemunhos, que são imensos, de casos de salvação e também de todos os ensinamentos, das práticas da dra. Zilda”, disse dom Aldo à rádio.

Para o arcebispo, que diz crer que o pleito terá fácil aprovação, o que importa é o gesto de valorização e reconhecimento das virtudes da médica e do legado deixado para as duas pastorais.

Fundada em 1983, a Pastoral da Criança completou 30 anos em 2013. Atuando no combate à mortalidade infantil e na melhoria da qualidade de vida das famílias, a entidade está presente em todo o Brasil –onde agrega cerca de 200 mil voluntários– e em mais 21 países da América Latina, África e Ásia.

 

PASTORAL

“São práticas tão exitosas que hoje consistem em políticas públicas”, afirma dom Aldo durante a entrevista.

Zilda Arns morreu durante o terremoto que atingiu o Haiti em 12 de janeiro de 2010. Ela estava em Porto Príncipe para uma missão humanitária e discursava no momento em que a tragédia aconteceu.

A médica era empenhada em causas ligadas ao combate à mortalidade infantil, desnutrição e violência familiar. Foi indicada ao prêmio Nobel da Paz em 2006.

 

 

 

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