Do descobridor do Cabral:
Não se trata, evidentemente, de cercear o direito de ninguém, mas há uma resposta para o eleitor mais atento que se indaga sobre o incrível número de candidatos sem a menor chance de chegar ao governo, às Assembleias, Senado, Câmara Federal e Câmaras Municipais, mas que insistem sempre. Em boa parte, ou em grande parte, são funcionários públicos que recorrem a um expediente totalmente legal. Ao disputar a eleição, o servidor tem direito a três meses de licença. Com salário integral. É o que estabelece a lei eleitoral. Já o trabalhador em empresa privada fica completamente à margem de tal benefício. O Estado é uma mãe – para os bons e maus servidores.