11:47PARA NUNCA ESQUECER

Millôr Fernandes

A ponte entre o Méier e a Vila Alpina foi construída em letras e desenhos impressos. Houve um longo abraço de décadas depois de escancarada a porteira do gueto da ignorância. Ele continuou à frente e eu fui para trás em busca do Vão Gogo. O autodidata mais lúcido deste país sempre a surpreender pela capacidade de criar e, principalmente, se indignar com a incapacidade do ser humano. Digno até a última hora. Trabalhador braçal cuja obra é uma catedral onde devemos rezar sempre e beber os ensinamentos de um verdadeiro gênio brasileiro que nos fez rir e chorar.  Como agora. Obrigado, Millôr.

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Uma ideia sobre “PARA NUNCA ESQUECER

  1. Velho de Guerra

    Semana de perdas, Chico, Millôr, Ademilde Fonseca Delfino … está se fechando um ciclo…

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