Uma equipe da CCTV, televisão estatal da China, está há quatro dias em Curitiba para produzir uma série de reportagens para a emissora que tem cinco canais em língua estrangeira. Os jornalistas estão abordando os seguintes temas: transporte coletivo, coleta seletiva do lixo e locais para turismo.
Matéria “Made in China”…. Tá, parei!
mais uma da série “falsa cidade modelo”…
Excelso blogueiro,
é sempre com curiosidade que, a cada noite, leio as notas em seu blogo, lá se vão anos.
E noto sempre, em notas aqui e acolá, o travo amargo em vossa língua quando o tema envolve a nossa querida cidade de Curitiba ou, ainda, o nosso amado estado do Paraná.
Não és daqui, por certo, embora aqui tenhas encontrado guarida e sustento há muito tempo, pelo que percebo.
Assim como percebi, no decorrer dos anos, a sua dor ao falar de coisas que envolvem a sempre trágica experiência humana com os químicos alteradores de consciência, se me permite o neologismo eufemístico – és um ex, certo?, embora os ex, nessas matérias, não existam, a não ser em estado de suspensão temporária, porquanto devam os ex estar sempre vigilantes quanto ao elemento emocional que os motivou a se consumir no que jamais se consuma, este sim sempre presente vida afora, gerador que foi da tragédia primeira.
Porém, divago.
Do vosso amargor, falava eu. E disso, estudioso da espécie que sempre sou, creio bem conhecer. Porque tal amargor está indelevelmente ligado a um sentimento prosaicamente humano, débil e comum como a mais comum das coisas, a inveja que é o pão do invejoso.
Tu tens na inveja uma companheira cotidiana, no ressentimento um recosto costumeiro, no considerar a todos uns piores o achar-se melhor, na preguiça abissal um remanso a partir de onde, dedo em riste, aponta supostas falhas em tudo e todos no que chama, embebido nela, de província.
Assim, tu pareces te sentir melhor. É isso que ressoa, ao menos, a quem como eu lê os seus escritos.
Mas e teus filhos, deram em algo? E tua vida, de que substância se fez? Quem és tu, afinal, à noite, sozinho, no espelho? Será que um dia já o ousou encarar?
Perguntas vãs, sem utilidade prática, porque pretendem desvendar o que não tem relevância.
Não tiveste competência para uma Gazeta ou algo assim?
Pois quando comento que li aquilo e mais outra coisa no seu blogo ninguém sabe do que falo.
Saiu-me esta noite dos favoritos, vossa mercê.
Terão os chineses ouvido falar do Sr.?
Vergonha alheia de vosso provincianismo. Motivo simples. Caso encerrado. Avoé!
hihihihihihihihi