10:35Ordem, progresso e o circo de horrores

Ainda não se sabe onde as multidões que foram às ruas no desgoverno de Dilma Rousseff guardaram bandeiras (e mastros), cartazes, faixas, apitos, vuvuzelas e o escambau para apear a presidente, mesmo sabendo que o substituto era o vice e protagoniza a continuação do circo de horrores da antecessora. Parece que acreditam mesmo no slogan oficial que é tão original quanto alguém que regrava Carinhoso, dos mestres Pixinguinha e João de Barros, e assina como se fosse da própria autoria a canção que todo brasileiro com o tico e o teco funcionando sabe de cor. Pode ser timidez. Pode ser que estão esperando tudo terminar em 2018 ou a Justiça degolar antes mais uma cabeça coroada. Pode ser estupefação. Pode ser medo de que, se forem de novo às ruas, baixe o Requião no Temer e ele mande enfiar tudo no… bem, deixa pra lá. Mas que é expressionante, ah, isso é!

 

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