Da coluna do jornalista Celso Nascimento, na Gazeta do Povo:
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Foi com uma garrafa de Skol – aquela cerveja que a propaganda diz que “desce redondo” – que o diretor do Porto de Paranaguá, o João Feio, quis dar sequência aos tapas e empurrões com que reagiu às ofensas de Requião contra Pessuti na última segunda-feira, num restaurante do litoral. Foi contido pelos amigos com quem almoçava. Sem reagir, o ex-governador deixou o local apressadamente, enquanto os demais convivas faziam as contas de quantas vezes Requião foi abatido por agressões físicas de desafetos durante sua carreira política.
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Contaram quatro. O primeiro caso de que se lembraram remonta à década de 80, quando, então deputado, Requião recebeu sopapos do colega Gabriel Manoel durante sessão da Assembleia. Depois, governador pela primeira vez, o empresário Ciro Frare dispensou-lhe o mesmo tratamento no saguão de um hotel em Londrina. O terceiro caso mais conhecido é o dos arranhões que sofreu em julho último do presidente do PPS, Rubens Bueno, em Campo Mourão. O penúltimo foi este de segunda-feira, estrelado por João Feio.