De Rogério Distéfano, no blog O Insulto Diário (http://www.oinsultodiario.com/)

A turma do Messias oficial insiste que é fake news isso que Mônica Bérgamo, da Folha de S. Paulo, fala sobre os planos dos filhos e sobrinhos do Capitão para o juiz Sérgio Moro: primeiro, ministro da Justiça, depois, ministro do Supremo, finalmente presidente da República. A toque de caixa, incluída a desincompatibilização.

Se daria tempo em quatro anos ou se depois da presidência o juiz iria substituir o Cristo Redentor, os estrategistas capitônicos silenciam. Como a jornalista tem conceito, história e currículo e o Capitão Messias, bem, melhor nem falar, prefiro acreditar em Mônica Bérgamo, apesar de suspeita de simpatias petistas.

A fantasia pode ter circulado no bunker bolsonárico, mas não é de levar a sério. As ideias lá estão perdidas como”peido em bombacha”, diria no seu gauchismo veterinário o ministro Onix Lorenzoni. Esperteza política? Não dá para chamar disso. A brava gente bozonara tem mostrado mais burritsia que intelligentsia.

Essa gente, como diria Garrincha na Copa de 1958, não combinou com os zagueiros da câmara, do senado, nem com as torcidas. Mas temos o dever de entender e explicar. Então vai: se a ideia mirabolante passou pela cabeça de alguém, ou mesmo do juiz e senhora Sérgio Moro, foi delírio puro, loucura, caso clínico.

Mas não nos assustemos. A loucura é um elemento fundamental da política: Hitler queria o III Reich por mil anos; Lula e a Mulher Mandioca, nem tanto, uns quinhentos bastavam, até a décima geração dos lulinhas; Collor e o Messias Capitão, um quis, outro insiste, em fazer um novo Brasil. Certeza, só uma: mais quatro anos de tolices.