História curitibana contada por amigo e colaborador do blog:
Luiz Geraldo Mazza e suas histórias. E sacadas implacáveis, impagáveis.
Esta me foi contada por ele, uns 20 anos lá atrás dos tempos.
O mote? A encrenca em que se meteu ou na qual meteram o “aspone” Carlos Nasser, lotado na Casa Civil do governador.
Carlos Nasser, o Naninho, ostenta o odiado (por ele) e escondido apelido Cara de Cavalo, dadas suas feições, digamos, equinas, desde quando se escrevia eqüinas.
Mas há outro cara de cavalo, o eterno dono do jornal Indústria & Comércio, Odone Fortes Martins, o patrão mais amado e mais processado na Justiça do Trabalho da história da nossa indormida (como diria Pancho) imprensa.
Tá bom. Mas e o Mazza?
Ele contou século atrás.
“Estava eu na Boca (a Maldita, habitat desses caras de cavalo, do Mazza, do Mazzinha e outros inigualáveis personagens) jogando conversa fora quando vieram os dois, Naninho e Odone, me pegaram pelos braços, um de cada lado, e me conduziram suspenso para tomar um café.”
E lá vai Mazza:
“Arrastado pelos dois caras de cavalo, me senti uma biga romana.”