No Bananão é assim: estão brigando por direitos trabalhistas enquanto a ninguenzada se mata para achar emprego.
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Uma ideia sobre “No Bananão”
Zé Povinho
É incrível o clima de doideira que estamos vivendo em Pindorama, fala-se no absurdo de 12 horas diárias de trabalho, como se se tratasse da maior das molezas. O tigrão passará então a quase morar no serviço. Os mais afortunados, aqueles que tem o privilégio de morar pertinho do trampo ainda vão poder voltar para casa e fingir que dormiram, e os azarados, aqueles que passam 1, 2 ou até mais horas dentro do busão só para ir trabalhar, este vai preferir dormir no emprego porque será melhor para ele. Isto de segunda à sexta-feira, completando uma jornada de trabalho de somente, pasmem, 48 horas de trabalho na semana. E o Governo tem a desfaçatez de propor que este trabalhador se aposente com módicos 65 anos, então o cara se aposenta e vai para a porta do cemitério esperar a morte, porque será isto o que lhe restará depois de 35, 40 anos de trabalho.
É incrível o clima de doideira que estamos vivendo em Pindorama, fala-se no absurdo de 12 horas diárias de trabalho, como se se tratasse da maior das molezas. O tigrão passará então a quase morar no serviço. Os mais afortunados, aqueles que tem o privilégio de morar pertinho do trampo ainda vão poder voltar para casa e fingir que dormiram, e os azarados, aqueles que passam 1, 2 ou até mais horas dentro do busão só para ir trabalhar, este vai preferir dormir no emprego porque será melhor para ele. Isto de segunda à sexta-feira, completando uma jornada de trabalho de somente, pasmem, 48 horas de trabalho na semana. E o Governo tem a desfaçatez de propor que este trabalhador se aposente com módicos 65 anos, então o cara se aposenta e vai para a porta do cemitério esperar a morte, porque será isto o que lhe restará depois de 35, 40 anos de trabalho.