de Luis Solda*
é preciso que se morra
mas que se morra aos poucos
devagar
dentro do horário
com cautela
sem onerar o Erário
é preciso morrer
na disciplina protocolar
parar de respirar
sem nenhum comentário
morrer
é muito particular
* Este poema recebeu música de Antonio Thadeu Wojciechowski, Octávio Camargo e Bárbara Kirchner do Língua Madura