Do blog O Insulto Diário
Sempre votei nulo. Sempre, mesmo quando disputei para orador das debutantes. No ocaso da existência, estou entre a cruz e a caldeirinha, a família exige que vote no candidato dela.
Dela? Não, delas, a mulher e a filha, que já envolveram a neta. As duas, burguesas da esquerda Vuitton, querem porque querem meu voto no Andrade. Nada de nulo ou de mulo.
Uma diz que me põe para dormir no escritório, outra, que esconde a netinha. Vou ao juiz eleitoral ou à vara de família? (Saverio Marrone)