16:21Evo quer Molina

Evo Morales, presidente da Bolívia, pediu para o Brasil entregar o senador Roger Pinto Molina, que fugiu daquele país com ajuda de um diplomata depois de ficar 450 dias na embaixada brasileira onde recebeu asilo político. Molina fazia oposição ao governo de Morales e é acusado de corrupção e assassinato.  Se o governo brasileiro devolver Molina, vai esquecer que deu toda proteção ao terrorista Cesare Batisti, italiano julgado e condenado pela justiça daquele país por quatro assassinatos.

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4 ideias sobre “Evo quer Molina

  1. antonio carlos

    Se estivesse na situação do senador desafeto do ditador boliviano já teria me asilado na embaixada americana. E esta hora já estaria curtindo as praias de Miami.

  2. Danousse Dasvacas Probrejo De Oliveira

    O sóbrio blogueiro atira para todos os lados com uma independência nas informação como tinha o jornal da juventude nazista o “MEINE STIMME”, pensando ser o malandro da música do Chico.

    Repassa, igualmente no seu blogue, juízos de valor negativos sobre personalidades de esquerda, na linha “Michael Moore é mentiroso”, “Chico Buarque é um comunista hipócrita que vive no luxo”, “Dilma foi terrorista”, etc. É preciso dar continuidade à teatral associação entre reacionarismo e moralidade, estou certa sóbrio blogueiro. Usa “espantalhos” – Goela de Ouro, Filósofo do centro Cínico, Ombusdemann…e agora um real o Célio Guimarães – cria elemento do argumento de seu oponente que você possa facilmente derrubar, para você se sair bem e o seu adversário ficar em uma posição desfavorável. Ou então cria um problema que você possa implicar com segurança que exista com base na sua interpretação do adversário, nos argumentos do adversário ou da situação, ou então selecione o aspecto mais fraco das acusações mais fracas. Amplifique o seu significado e as destrua de uma forma que pareça desmentir todas as acusações, reais e as fabricada, enquanto na verdade evita a discussão das questões reais.

    Sóbrio blogueiro enganar o povo é fácil. Sempre quando tem exemplo pratico, como o seu blogue , fica bem mais facil a compreensão, pois como diz o velho deitado: “Um texto sem um contexto é um mero pretexto”…

    Abraços e durma bem, mas antes leia esse texto do grande jornalista uruguaio Eduardo Galeano, autor do magnifico livro ” As Veias Abertas da América Latina.”

    (..)Entre o capital e o trabalho, a ecologia é neutra.

    Poder-se-á dizer qualquer cois a de Al Capone, mas ele era um cavalheiro: o bondoso Al sempre enviava flores aos velórios de suas vítimas… As empresas gigantes da indústria química, petroleira e automobilística pagaram boa parte dos gastos da Eco 92: a conferência internacional que se ocupou, no Rio de Janeiro, da agonia do planeta. E essa conferência, chamada de Reunião de Cúpula da Terra, não condenou as transnacionais que produzem contaminação e vivem dela, e nem sequer pronunciou uma palavra contra a ilimitada liberdade de comércio que torna possível a venda de veneno.

    No grande baile de máscaras do fim do milênio, até a indústria química se veste de verde. A angústia ecológica perturba o sono dos maiores laboratórios do mundo que, para ajudarem a natureza, estão inventando novos cultivos biotecnológicos. Mas, esses desvelos científicos não se propõem encontrar plantas mais resistentes às pragas sem ajuda química, mas sim buscam novas plantas capazes de r esistir aos praguicidas e herbicidas que esses mesmos laboratórios produzem. Das 10 maiores empresas do mundo produtoras de sementes, seis fabricam pesticidas (Sandoz-Ciba-Geigy, Dekalb, Pfizer, Upjohn, Shell, ICI). A indústria química não tem tendências masoquistas.

    A recuperação do planeta ou daquilo que nos sobre dele implica na denúncia da impunidade do dinheiro e da liberdade humana. A ecologia neutra, que mais se parece com a jardinagem, torna-se cúmplice da injustiça de um mundo, onde a comida sadia, a água limpa, o ar puro e o silêncio não são direitos de todos, mas sim privilégios dos poucos que podem pagar por eles. Chico Mendes, trabalhador da borracha, tombou assassinado em fins de 1988, na Amazônia brasileira, por acreditar no que acreditava: que a militância ecológica não pode divorciar-se da luta social. Chico acreditava que a floresta amazônica não será salva enquanto não se fizer uma reforma agrária no Brasil. Cinco an os depois do crime, os bispos brasileiros denunciaram que mais de 100 trabalhadores rurais morrem assassinados, a cada ano, na luta pela terra, e calcularam que quatro milhões de camponeses sem trabalho vão às cidades deixando as plantações do interior. Adaptando as cifras de cada país, a declaração dos bispos retrata toda a América Latina. As grandes cidades latino-americanas, inchadas até arrebentarem pela incessante invasão de exilados do campo, são uma catástrofe ecológica: uma catástrofe que não se pode entender nem alterar dentro dos limites da ecologia, surda ante o clamor social e cega ante o compromisso político.

  3. admin Autor do post

    que coragem!!! hihihihihihihihihihihihihihihihi. continue lendo, inteligência.

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