A disputa para a eleição ao governo do Paraná está aí, escancarada, apesar de ainda faltar pouco mais de um ano para o chamado pleito. Três ou quatro nomes aparecem no palco para a plateia composta de um espectador, Beto Richa. Eles  querem a benção e o consequente apoio do grupo, da máquina estatal, etc. Nunca antes na história… Talvez desse grupo alguém saia indignado e vá disputar no mano a parada. Talvez. O interessante é que do outro lado da trincheira não se ouve um pio. Cadê a oposição? Ah, sim, há o senador Roberto Requião, que por três vezes foi governador. Mas como ele de bobo não tem nem nada, sabe que, além da idade, seu séquito de eleitores diminui a cada eleição – tanto que, na última, ao Senado, quase veste o pijama da aposentadoria. O mais provável é se candidate a ficar onde está, apesar de saber que a parada vai ser dura. Não se fala aqui em PT porque, se apresentar candidato, será novamente para marcar presença. O mais interessante de tudo é que Richa tem tudo para terminar o mandato, em abril ou em dezembro do ano que vem, com índices pífios de popularidade se comparado aos que tinha até ser reeleito em 2014, apesar de ele bater na tecla, correta, de que o Estado não entrou no buraco da crise nacional por causa das medidas drásticas que tomou no segundo mandato. Apesar disso, ele tem tudo para fazer o sucessor. É uma contradição? Não. Isso é política!