Do Goela de Ouro
A primeira entrevista da ministra Gleisi Hoffmann (PT) no caso do ex-assessor Eduardo Gaievski (PT), que ela levou para a Casa Civil, foi considerada desastrosa. Gleisi se colocou na condição de vítima de Gaievski, que teria se infiltrado sorrateiramente no governo, burlando os controles da Abin e do GSI, que investigam minuciosamente a vida de auxiliares que vão trabalhar no entorno da presidente Dilma Rousseff. “Fiquei chocada, abismada. Esse é um crime muito grave, muito cruel, que deixa marca. Fico pensando na dor dessas meninas, no sofrimento delas”, disse Gleisi nesta terça-feira (27), direto da China.
A declaração de Gleisi que “nós temos uma prática no governo federal que antes de contratar fazemos uma consulta. Nós consultamos a ABIN, Poder Judiciário, cartórios e todos os órgãos necessários. Pedimos certidão negativa. Não existia nada sobre esse processo em relação a Eduardo Gaievski” é fantasiosa. Na verdade, desde 2010 Gaievski é dono de uma alentada ficha policial e não poderia ter sido admitido em nenhum cargo público, quanto mais em uma função importante e lotado a poucos metros do gabinete da presidente da República.
Pela Certidão Positiva emitida pelo cartório da Comarca de Realeza, qualquer interessado poderia saber que Eduardo Gaievski é alvo de inquéritos policiais pelo crime de Exploração Sexual, além de outros delitos, inclusive de corrupção.
acontece em todas as esferas públicas, sem exceção; sabem muito bem com quem estão lidando e nem por isso levam em consideração na hora de tomar posse ou coisa que o valha, aconteceu a pouco tempo atras, aqui mesmo no TC, onde empossaram um sujeito como conselheiro que não tinha e não tem nenhuma condição de ocupar o cargo que ocupa.
Finalmente descobri pra que serve (ou não serve) a Abin.
A Gleisi é uma Petista de fato: diz que não sabia de nada!