8:51Os médicos estrangeiros e o projeto que proíbe atuação no Paraná de quem não tem registro no CRM

A questão da presença de médicos estrangeiros no Brasil vai ferver na Assembleia Legislativa do Paraná na próxima quarta-feira (04). O deputado estadual Ney Leprevost está convocando a classe médica, estudantes,  representantes de entidades representativas da área de saúde e o público em geral para a audiência pública que vai discutir o projeto de lei 224/2013, de sua autoria, que “visa proibir no Paraná a atuação de médicos não portadores de registro no Conselho Regional de Medicina (CRM)”.  O projeto foi protocolado no início de junho e estabelece que para o CRM conceder registro profissional a médicos formados no exterior, “será exigida a aprovação  em prova de conhecimento de conteúdo especifico realizada por instituição de ensino superior estadual ou federal  ou aprovação no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida)”. A conferir.

 

 

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7 ideias sobre “Os médicos estrangeiros e o projeto que proíbe atuação no Paraná de quem não tem registro no CRM

  1. antonio carlos

    Amigo Ney, deixe de demagogia barata, porque você sabe que a lei estadual é inferior a federal. E você e os médicos também sabem disto. Em vez de ficar de demagogia, Ney, porque você não convence só alguns médicos a irem clinicar em Marquinho ou em Doutor Ulisses ? Aí não precisava que precisássemos importar médicos cubanos.

  2. Coronel Perseu Jacutingassa

    Como bom representante da classe urbana-bem-nascida do nosso Estado, o deputado faz demagogia barata. Como ele e o outro engomadinho presidente do CRM-PR explicam a recusa dos médicos em trabalhar em lugares pobres? O argumento da “falta de estrutura” é uma falácia, pois eu sei de casos em que o prefeito montou postos “classe A”, ofereceu salários de 15 mil e, no concurso não apareceu ninguém. Claro: os doutores querem ficar onde possam acumular empregos e plantões, além de orbitar em clínicas particulares …
    Agora ficam esses agitadores-engomadinhos lançando falsos argumentos contra os tais médicos cubanos. Experimente, sr. Bley, não respeitar a MP (que tem força de lei) para ver em que isso vai dar…
    Quanto ao deputado-de-seda, nada mais a declarar. Ele é fiel à sua origem aristocrática rastaquera..

  3. Doni

    Prá ajudar no debate, Deputado, convide alguém da família cujo parente esta na fila do hospital esperando uma consulta a três meses, ou que tenha um parente próximo “assassinado” pela ausência de um médico que bateu o ponto e foi atender na clínica particular. É trágico mas é a pura verdade. Vc não vai fazer isso porque vive em outro mundo e representa outros interesses….em tempo…já comprou aquela passagem só de ida prá Marte????

  4. Danousse Dasvacas Probrejo De Oliveira

    Parafraseando Cazuza: “A OLIGARQUIA CURITIBANA, FEDE.”

  5. Célio Heitor Guimarães

    Desculpem a ignorância deste oligarca: os CRMs são obrigados a conceder registro a médicos que não se mostrem capazes de exercer a profissão? E por lei federal? Queria apenas saber.

  6. juca

    Boa convidar todos os que foram prejudiucados pela arrogância, prepotência e preguiça de alguns médicos, como também aqueles que desistem de atender ao plano de saúde deixando o pacienta a vewrf navios, mais ou menos cmo aquela frase famosa ” ou dá ou desce”, que ou troca de médico ou paga consulta particular. Também devem comparecer aqueles médicos que faltam o serviço e i8sso está cheio. Também alguns diretores e presidentes de plano de saúde de entes públicos que vão trabalhar uma vez por semana e faturam o salário integral e ainda em suas clinicas particulares, isso acontece nas barbas dos administradores e aí pelo Centro Cívico, Os médicos que parem de criar caso e trabalhem .

  7. Zacarias Pimpão

    A menos que o sistema jurídico-constitucional tenha mudado, as Medidas Provisórias tem força de lei, não sendo uma faculdade dos oligarcas cumprí-las. pode ser também que os CRMs proclamem suas independências das leis brasileiras …Não seria novidade, alguns médicos vivem mesmo em outro país…

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