20:10A doença infantil do petismo

De Rogério Distéfano, no blog O Insulto Diário (http://www.oinsultodiario.com/ )

Crazy Hoffmann saiu da reunião do PT dizendo que o partido não deve autocrítica a ninguém. Ninguém perguntou a ela, que falou isso porque partidos de prática estalinista costumam fazer autocrítica. O PT recebe críticas, isso sim. De quem votou nele, de quem foi enganado e de quem foi roubado por ele. Não é defeito do PT, todos os partidos são iguais. Mas ao contrário do PT, têm a decência (!) de não fingir.

A única diferença entre os partidos em geral e o PT é que este ainda não entendeu que não é melhor nem pior que os outros. Da reunião do PT só veio o chororô pseudo explicativo da derrota de Fernando Haddad. Ou seja, a crítica para quem fez o partido perder a eleição para presidente: a mídia de direita, os empresários que mamam no Estado, o povo ingrato que votou no adversário e os aliados de outrora que fugiram, decepcionados.

A reunião do PT concedeu-se um tapinha: seus dirigentes fizeram alianças com a direita para tomar o poder. Não informa o óbvio: como chegariam lá sem isso? Sobre a corrupção para se manter no poder, nada. Conclui à joão-sem-braço: o PT deverá reconquistar o povo e fazer o que deveria ter feito desde sempre, que é virar o Estado ao avesso, sem dúvida o avesso bolivariano. Lembra alguém que conhecemos – Jair Bolsonaro.

A volta do que já foi

Eduardo Bolsonaro, pensador e guru da família, declara que “o Brasil nunca mais será socialista”. Perdão, o Brasil jamais foi socialista. Fascista, sim, duas vezes. E se prepara para a terceira. Guru e ajuda não faltam

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3 ideias sobre “A doença infantil do petismo

  1. Parreiras Rodrigues

    Crazi Hoffmann não faz autocrítica. Começaria então pela decisão de concorrerà Câmara e não ao Senado, o que seria natural se gente fina fosse. Ao contrário de autocrítica, porque não um balanço? Proclamo o resultado: Perda dos melhores quadros – tinam sim. Quadros consideráveis, O Chefe, na cadeia, e os sobrantes, insignificantes.

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