Na comunidade quilombola, que resiste ao tempo nas margens do Rio São Francisco, na divisa entre Alagoas e Sergipe, duas jovens que vendem artesanato, que não é produzido ali, ficam grudadas na tela de seus respectivos celulares – vendo e interagindo com o que acontece no mundo da internet. É progresso?
É retrocesso?
Na realidade os quilombolas e os indígenas querem a vida moderna, não querem viver no tempo anterior ao descobrimento ou nos anos 1600, no tempo dos primeiros acampamentos de escravos que fugiram. Quem os quer fora da época que vivemos é a esquerda.