De Rogério Distéfano, no blog O Insulto Diário

O JUIZ FEDERAL Marcelo Bretas, da Lava Jato carioca, agarrou-se a Jair Bolsonaro na última estada deste no Rio: foi em comitiva receber o presidente no aeroporto e o acompanhou em inauguração, fotografado no palanque ao estilo papagaio de pirata, bem atrás do Mito. Acompanhado de Simone, “que mora com ele” (ou breta com ele, para atualizar o moto de Rosângela, que mora com Sérgio Moro).

LEMBRETE à OAB, que denuncia Bretas ao CNJ pelo fato: se o juiz federal não pode, a juíza federal conje dele também não. Bretas é o raro coadjuvante que pretende assumir o papel do mocinho, um Robin travestido de Batman depois que este fez transição de gênero para casar com o Coringa. Bretas atribui-se o uniforme e o papel do mocinho real, Sérgio Moro. O ferrabrás carioca surge como similar chinês.

A NATUREZA ABOMINA o vazio, disse Aristóteles. Moro está mais popular que o presidente. Hoje seria eleito com os votos os quais elegeu Bolsonaro. Moro pode deixar de ser juiz. E a picada de ministro da Justiça estaria aberta para o menino-prodígio Bretas. Ou Moro pode achar o STF pequeno para sua glória, para ele o céu é o limite. Daí as tretas de Bretas para se enfiar nessas gretas.