Do correspondente esportivo
O Coritiba parece aqueles pacientes em fase terminal. Ao sinal de ligeira recuperação, segue com uma nova recaída e o quadro parece cada vez pior.
Para muitos, já sem muita esperança. Os mais otimistas também se desiludem, mas logo arrumam um jeito para acreditar que tudo vai terminar bem. O menor sinal de vida é muito comemorado, mas logo vem a recaída e a esperança também se vai.
Anos de UTI criaram uma nova facção de torcida no Alto da Glória. Os incondicionais, é verdade que cada vez menores, cada vez mais descrentes na recuperação.
A doença que judia há anos parece cada vez mais resistente, derrubando o já frágil e cada vez mais debilitado paciente.
À família, resta oração e torcida, mas que também vai morrendo um pouco com o paciente
No máximo um clube ascensorista: viver subindo e descendo, como o América Mineiro e o Atlético Goianiense. Ainda um pouco acima de clubes que nem sobem, nem descem (avessos a vertigens…) Como o Paraná Clube…