11:09Mão grande, boca pequena

De Rogério Distéfano, no blog O Insulto Diário

A VEREADORA KATIA DITRICH (SD) está proibida de falar na câmara municipal de Curitiba por trinta dias, conforme punição aplicada por praticar rachadinha. 

Rachadinha é o ato do político que passa a mão em parte dos salários de seus funcionários. Pode ser 1/2, 1/3, até 1/5 se for deputado ou senador que respeita o quorum da emenda constitucional. Chama atenção a pena aplicada: ficar quieta, calar a boca, fazer o mudo. Ou seja, tomou dinheiro, caladitano más, melhor não falar mais disso, rache em silêncio.

Por que calada? Para impedir Katia de ir a plenário, pedir a palavra e jogar na cara dos colegas: “fiz; e quem aqui não faz?”. Como os vereadores têm medo de quebrar o vidro do telhado, calaram a colega. O Insulto hipoteca solidariedade a Katia Ditrich. Não por levar na mão grande a grana dos funcionários. Mas por ser punida na boca pequena.

Compartilhe

3 ideias sobre “Mão grande, boca pequena

  1. rodrigo

    Fossem todas as maracutaias dos nossos edis punidas pela Comissão de Inquisição com o silêncio, certamente a Câmara de Vereadores ostentaria o mesmo nível decibelímetro dos monastérios cartuxos.

  2. Ana Claudia Fortes

    Que BARBARIDADE.
    1º ESSA VEREADORA DEVERIA SER CASSADA
    2º SE ELA REALMENTE TIVER OQUE CONTAR, DEVERIA IR AO MPPR FAZER A DENUNCIA E NÃO FICAR FAZENDO AMEAÇAS VELADAS.

  3. Jacó

    Ao que tudo indica a prática é comum entre os pares, qual a razão do MP não se mexer. É preciso ser reu confesso?.
    Todos os vereadores devem ser investigados, mostrar para sociedade o joio e o trigo. E muito cômodo ficar na sala com ar condicionado e salario acima da media, esperando denúncia.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.