Do Analista dos Planaltos
Em Sapezal (MT), fundado na fazenda de André Maggi, pai do Blairo e gaúcho que fez fortuna em São Miguel do Iguaçu (PR), houve a decisão de elevar a município. Primeira eleição em 1996 e o fundador é eleito com apenas 869 votos, exigindo que todos os políticos eleitos (inclusive ele) abram mão do salário para auxiliar a construir a nova cidade. Maior empresário e patrono da cidade, consegue no primeiro mandato – e assim que ele sai do governo, os vereadores já garantem o seu, incluindo o ex-presidente parnanguara Ari Decker, que foi da União Paranaense dos Estudantes. Hoje, com mais de 25 mil habitantes, a cidade nem lembra mais dos políticos gratuitos que ajudaram aqueles primeiros anos. Os caciques paroquiais se impõem na agenda estadual e federal. Não há um projeto nacional – e ponto final. Portanto, a nota da Amop, em defesa das pequenas cidades ineficientes, leva em conta o caraminguá mensal dos políticos – e só. Pergunte se algum Conselheiro Tutelar abre mão do salário mensal para fazer a fiscalização do tal Estatuto da Criança e Adolescente? Por que os outros Conselhos Municipais querem receber salário igual ao do tal Tutelar? “É o dinheiro, estúpido!” – diria James Carville, marqueteiro de Bill Clinton.
Qual o papel de um Serginho do Posto ou João do Suco ou Julião da Caveira?
Ser vereador e nem isso conseguem fazer.
Dos palhaços Estachos deputados estaduais com os tais Soldados eleitos para serem conduzidos por algum coroné.