7:51NELSON PADRELLA

Lembro-me que não nos odiávamos quando de tratava de política. Havia raivas, debates e volta e meia o senador Arnon (pai do Collor) matava a tiros um senador. Era a exceção à regra. Discutia-se Política, as pessoas se interessavam pelos rumos do país. Em que exato momento toda a decência desceu pelo ralo e passamos a nos odiar como se fôssemos cães de rua? Quem alimenta em nós um ódio que não é nosso, que nos foi imposto, e que acabará deixando sequelas na sociedade brasileira? São perguntas retóricas.

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3 ideias sobre “NELSON PADRELLA

  1. Jose

    Durante três décadas, meia dúzia de partidos fizeram de conta que brigavam entre si, depois das eleições se juntavam e dividiam o butim.
    Um exemplo clássico foi o “mensalão”, que deveria sim ter causa do no mínimo a renúncia do presidente. Mas o primeiro a defendê-lo foi justamente aquele que era o comandante de partido que foi seu “inimigo” na eleição anterior.
    A corrupção passou a valer a pena mais ainda, a impunidade ficou clara.
    Quem se indignou com isso passou a ser taxado de reacionário e o crime dos crimes: ser de “direita”! Mesmo tendo votado em lula em 2002…
    Quando a lava jato surgiu, escancarando o mar de lama que havia para manter a situação, a coisa recrudesceu.
    De lá para cá só vem piorando, porque passaram a tratar crimes como “desvio” de conduta e transformaram ladrões em vítimas.
    E o que mais assusta é que pessoas esclarecidas caem nesta armadilha infantil, de vitimizar bandidos porque eles representam uma “ideologia”.
    Quando alguém me fala que “fizeram muita coisa pelos pobres”, respondo lembrando ao imbecil que o lema do governo sarney era “tudo pelo social” e o Maranhão continua na mesma situação de sempre.

  2. Jose

    Silvestre, responde aí:
    O mensalão existiu?
    A Petrobrás foi roubada?
    Lembre que não existe corrupto sem corruptor e vice versa .
    A sua escolha é a de aplaudir bandidos, só porque te deram migalhas.
    A minha é diferente justamente aí: não vivo de migalhas.
    Vc há quarenta anos acredita nos mesmos que sempre te roubaram, mais ou menos como aquela mulher que apanha do marido mas não larga dele porque ele põe comida em casa…
    Acorda, ainda dá tempo!

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