De Rogério Distéfano, no blog O Insulto Diário
O GRUPO de diplomatas brasileiros que esteve em reunião sobre direitos humanos, ontem na ONU, Nova Iorque, vai sentir no lombo a borduna de JB, os marimbondos obscenos de Olavo de Carvalho, o astrólogo oficial e os petardos cibernéticos de 02.
Não há de ver que levaram uma diplomática, mas clara e expressa, descompostura do vice secretário-geral pelas ofensas do presidente da República à memória do pai da alta comissária de direitos humanos, supliciado e morto pela ditadura Pinochet, enaltecida no caudal da ofensa.
Os diplomatas não adquiriram o estofo que o presidente da República exige dos representantes do Brasil em foros internacionais: o modus operandi do governo Fernando Collor, o “bateu, levou”. Nossos representantes escutaram calados. O presidente é indefensável.
O auxiliar de Collor batia no modo newtoniano, da reação com força igual e equivalente à da ação. JB adota outro método, o de combater pernilongo com tiros de canhão ou mandar um regimento atacar a sombra imprecisa, sem forma e difusa que dissolve no ar.