Resposta enviada pela assessoria da JMK em relação à nota “Aí tem!”

A JMK esclarece que recebia diariamente perto de 15 gestores dos 54 órgãos atendidos do Governo do Estado para conversar sobre o contrato, tirar dúvidas, sugestões de melhoria do sistema e reclamações. Tudo dentro de um relacionamento normal entre partes de um contrato, ainda mais em um sistema complexo da frota do Estado do Paraná.

Os saques em dinheiro eram realizados, de maneira normal, para cobrir custos de viagens realizadas por diversas equipes para todos os 399 municípios do Estado, seja para credenciamento de oficinas ou treinamento em todas as cidades envolvidas, ou ainda a checagem e perícia de serviços. Alguns pagamentos, como vale transporte, também eram sacados e pagos diretamente aos funcionários.

É importante ressaltar que a gestão de manutenção de frotas era feita por cogestão de contrato, inclusive na sua fiscalização, e que nenhuma nota foi encaminhada ao Governo sem autorização do gestor público. Apenas após a confirmação da execução do serviço, seja por check list enviado em papel ou eletronicamente, é que as notas eram encaminhadas. Tudo autorizado pelo gestor público.

As suspeitas de superfaturamento são infundadas e facilmente refutáveis. Com o sistema de gerenciamento compartilhado da frota entre Governo do Paraná e JMK, houve economia de R$ 91,6 milhões com a manutenção dos veículos oficiais em 4,5 anos, se comparados com valores praticados anteriormente. Mais da metade dos recursos destinados ao pagamento das oficinas (R$ 97 milhões) foram repassados com atrasos pelo Governo do Estado, isso desde 2015, o que gerou uma série de problemas com as oficinas credenciadas. Se houvesse superfaturamento, seria inadmissível que o mesmo governo resolvesse, agora, contratar o mesmo serviço por um valor 40,39% superior ao estipulado no sistema anterior.

Esses e outros esclarecimentos, devidamente documentados, serão esclarecidos à Justiça.