18:03NELSON PADRELLA

Escrevia-se muita ficção na Curitiba de antigamente. Hoje, isso não é mais necessário quando a própria realidade é uma ficção.
Jamil Snege é o autor de “Joguem Minha Sogra do Trem”, um romance ferroviário que critica o desmantelamento das ferrovias no Brasil.
O imortal Dante Mendonça obrou “Dona Uda, Uma Mulher Inesquecível” após o sucesso de “Nunca Houve Uma Mulher Como Dona Uda”.
Não podia deixar de citar aqui o romance do paraguaio-curitibano Aurélio Benitez “O Homem Que Comia Dona Flor e Seus Dois Maridos”.
Dalton Trevisan assustou a sociedade com seu livro de contos “O Ateneu”, a respeito de um Instituto de Educação cheio de menininhas.
Todas as loas para a Professora Maria Nicholas pelo seu excelente trabalho sobre as ruas de Curitiba intitulado “A Pequena Loja da Rua Principal”.
De Domingos Pellegrini, o romance “Quando os Meninos Saíram da Água”, vertido para o Francês sob o título “Allez les enfants”.
Nos anos de chumbo, o genial Faruck Al-Khatib, quando dirigia a Grafipar, lançou o romance “Meninas Despem Rosa, Meninos Despem Azul”, causando reboliço no rebanho.
Elias Farah é o autor da saga “Aquilo Roxo”, que haveria de sensibilizar um Presidente da República a citá-lo em suas encíclicas..
Wilson Bueno fez sucesso com seu “Tio Roseno Era Forte Como Um Cavalo”, que descrevia como era azul o mar paraguayo.
Alice Ruiz lançou um delicado livro de poesias, “Na Veia Não Ligo”.
Se eu pudesse retornar àquela quadra da vida…teria uma biblioteca invejável porque nunca teria emprestado a amigos todos aqueles livros que nunca mais retornaram.
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