Do Analista dos Planaltos
Se conseguir voltar a respirar no inferno em que se encontra após as revelações de suas conversas incestuosas com o ex-juiz Sérgio Moro, o procurador Deltan Dallagnol pode ascender ao Purgatório. Mesmo assim, sua vida não será fácil. De cara, dá pra notar que ele se enquadra no primeiro dos sete pecados capitais (veja-se “A Divina Comédia”, de Dante).
O orgulho e a soberba do procurador transparecem em todas as afirmações, em todas as pausas dos diálogos. Pelo sim, pelo não, Dallagnol submergiu. Conta com a habitual prática nacional de colocar, de tempos em tempos, um novo escândalo no noticiário, como forma de esquecer o passado insepulto e não solucionado.
Mudo e calado, o procurador não se reconhece. Não é original. Seu mestre, Sérgio Moro, já vem há mais tempo praticando o “nada vejo, nada ouço, nada falo”. É mais ou menos um comportamento inspirado no ex-presidente João Figueiredo (para usar um militar, tão em moda desde que Jair Bolsonaro idolatrou indistintamente fardados honrados e outros nem tanto). “Esqueçam de mim”, dizia o João, com enfado, ao raciocinar sobre o legado que deixaria como presidente. Moro anda assim.
Pois é,como o mundo da voltas,mas pensando bem,eu era feliz nos tempos do Lula,eu fico aqui pensando ,um homem que mora no mesmo apto meia boca a décadas,que vem desde torneiro mecânico até a presidência com hábitos de classe média .Quanto aos dois golpistas safados ai ,cadeia neles.
E palocci chutou o balde, a vaca e o banquinho…
“Feliz nos tempos do Lula”
Síndrome de Estocolmo tem cura, procure ajuda…