de Ticiana Vasconcelos Silva

Um dia
As flores nos ensinarão
O destino da alma
Pois nos pedem
Para florescer
E não morrer
Com ventanias
Epifanias
Poesias fictícias
A palavra é a ordem
Na desordem do caos
Todas as cores
Em todas as dores
Todo o amor
Que não vingou
Mas olhou o horizonte
Na busca pela utopia
A caminhada
É de um dia
Mas o mistério
É imperioso
Quem não lê
Não compreende
Porque está na rede
Que balança e não
Vai
Fica na busca eterna
Mas quando acha
Se distrai
Então, vamos
Ser o que ninguém vê
O barulho das ondas
O voo dos pássaros
A vida em pedaços
Mas pronta a partir
Rumo à verdade
De uma cidade
A explodir
As batidas do coração
Chamamos os poucos
E quem não ouve, perdoe-nos
É a vida simples
Que nos consagrou
Poetas, profetas, poeiras cósmicas
Da vida na eterna evolução
Transcender o medo
Do místico sol da madrugada
E olhar a luz
De uma vida perdoada
Vai e rompe as barreiras
Da ilusão
Porque quem ama
Não vê o amor fora
Ama sem condição
Imaginação é a Vitória
Do poder de transformação
Águas claras
Límpidas
Profundas
Sem a miséria
Da solidão
Porque quem corre
É porque tem pressa
De achar a solução
Quem tem alma não tem calma
Então foge
Vai e ilumina o oriente
Para frente
E na corrente do bem
Porque a medida
É perdida
Somos infinitos
No bonito de merecer
As bênçãos, as glórias
De um futuro de paz
Luz na escuridão
Que ilumina a minha alma
Eu sou a pátria
Das minhas desventuras
Mas quem me segura
Não veio a troco de nada
Faz e fala alto
A verdade até na dor
Meu anjo redentor
Olha para o alto
Lá estão as estrelas
Sou estrela não vista
Porque a minha ira
É a minha libertação
Fodam-se os mortais
Eu sou mais a minha
Pista
Ultrapassagem
Sem pilantragem
Porque meu jogo é limpo e aberto
Traiçoeiros dos segredos
Porque fazem conluiu com
Perniciosos
A saída é pela via reta
A minha meta
Porque sou poeta
Partiram e não viram
A dor do desamor