14:02CORTA ESSA, MORO

De Rogério Distéfano, no blog O Insulto Diário

O ABUSO DO JATO continua a desviar a mangueira de Sergio Moro. Bastou surgir a informação de que os araraquackers haviam invadido seu celular para que Russo se investisse no Elliot Ness pé-vermelho: alertou a todos da Nomenklatura também hackeados – estes sempre souberam e não se importam. Não se descuidou de avisar a imprensa, na esperteza menor de induzir a conclusão de que o acontecido com ele e Deltan Dallagnol pode bater em no executivo, judiciário e legislativo. Incluído Jair Bolsonaro. Sergio Moro resolveu ser esperto.

AFOITO, no cacoete do juiz da Lava Jato que divulga gravações de Dilma com Lula e depoimento de Lula na campanha presidencial, Moro quis mostrar que todo mundo leva “bolada nas costas”. Mas ignorou a autonomia da Polícia Federal e afirmou que as gravações seriam destruídas, esquecido que a investigação foi desencadeada por ordem judicial. Portanto, só o juiz que a autorizou poderia ordenar a destruição das provas dos crimes. E depois de esgotados os recursos de sua decisão. É Moro de novo, o cacoete, o jato que desvia a mangueira.

AS FÉRIAS REPENTINAS e o sopro de ar dos araraquackers renovaram o alento do ex-juiz. Reviveu aquele Moro que voltou das férias para impedir que se cumprisse a ordem do TRF4 que mandava libertar Lula. Atropelou normas e competências, assumiu-se como interventor da PF, o xerifão que sonhou ser. Moro – e como ele o sidekick, parça, Dallagnol – acha que o procedimento dos araraquackers é suficientemente criminoso para anular erros de Estado identificados nas gravações. Erros ou crimes, tanto faz – até professor de processo penal sabe disso.

O EX-JUIZ TAPA o sol com a peneira, aprendiz do feiticeiro Bolsonaro. O ministro da Justiça apega-se a uma ficção infantil de desacreditar as revelações do Intercept Brasil dizendo que foram fornecidas pelos araraquackers – prova, onde, qual? Uma armadilha para que o site revele o seu informante (ora, Moro sabe exatamente quem é, um segredo de Polichinelo). Uma coisa é o crime dos araraquackers, outra, o conteúdo das gravações – que, divulgado na imprensa, não é crime. Assim falou José Genoíno, que sabia das coisas.

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2 ideias sobre “CORTA ESSA, MORO

  1. Franco

    Tenho meio que preguiça de ler o que esse senhor escreve…
    Sambinha de uma nota só da turma do Mula livre…
    Mas…
    Quem cita José Genoíno “que sabia das coisas”, esperar o que?
    E segue a Lava Jato contra a Grande Corrupção, enquanto ladram os sabujos da esquerda falida, mancomunados com os diversos “departamentos de operações sustentadas” das Oderbrecht, OAS, Andrade Gutierrez.. etc etc etc

  2. Beto

    Concordo com o comentário do Franco. Pura dor de cotovelo, sugiro uma compressa com água da Sanepar!

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